Vovó era o maiô para ir à praia?
Publicado por Os Naturistas

Vovó era o maiô para ir à praia?

Entre os naturistas, o debate em torno da depilação é um castanheiro que encontra sempre o mesmo termo: cada um faz o que quer. Na Naturisme Magazione N°80, Damien Denogent escolheu abordar este assunto de um novo ângulo: aliás, desde quando depilamos?

De acordo com uma pesquisa do IFOP de 2021, na França, 28% das mulheres não depilam os órgãos genitais (57% entre as maiores de 65 anos), em comparação com 15% em 2013; 48% depilam parcialmente contra 71% em 2013; e 24% removem os pelos completamente (45% entre 18-25 anos) em comparação com 14% em 2013. Para comparação, 45% dos homens não removem os pelos do sexo em 2021, em comparação com 67% em 2013. 73% das mulheres consideram a depilação necessária para a sedução, enquanto 33% dos homens acham que não é necessária para suas parceiras. No entanto, 40% dos homens preferem que suas parceiras tenham sexo totalmente depilado, contra 27% das mulheres.

A pesquisa mostra que a motivação mais comum é estética: um pênis depilado seria mais bonito. Depois vem o conforto: os cabelos seriam inconvenientes quando estivessem em contato com tecidos. E, finalmente, falamos sobre práticas sexuais orais: não seria agradável ter cabelo na boca.

Desde quando ficamos tão peludos?

Segundo as revistas, a depilação total surgiu no final dos anos 80, via pornografia, e a depilação só responderia a imperativos comerciais. Nada poderia estar mais longe da verdade. Os utensílios depilatórios mais antigos foram descobertos em sepulturas pré-históricas: conchas usadas como pinças. O objetivo de nossos ancestrais era higiênico: remover parasitas.

Por volta de 2.000 aC, foram usadas pinças de bronze e foi inventada a pasta depilatória feita de açúcar, cera e limão. No Egito, por volta de 1200 aC, aristocratas, sacerdotes e faraós depilavam todo o corpo, inclusive a cabeça! O cabelo é decretado impuro. Acabamos de inventar a higiene simbólica.

Na Grécia, por volta de 800 aC, o cabelo era prerrogativa de escravos e bárbaros. Então nós o queimamos em uma lamparina a óleo. No Império Romano, a depilação era um marcador social. Os homens da aristocracia, muitas vezes de saia, tinham as pernas depiladas. Os meios permanecem rudimentares: cascas de nozes incandescentes, resina de pinheiro, sangue de morcego.

O início da Idade Média soa o reinado dos cabelos, isto até às Cruzadas onde os cavaleiros introduzem na Europa um novo método: a depilação oriental (…)

Leia o artigo completo na Revista Naturisme N°80

Via Naturisme Web’Zine, editora N

Equipe OS NATURISTAS

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